segunda-feira, 26 de abril de 2010

Usina de Belo Monte e o desenvolvimento sustentável.




Eu ainda não tenho uma opnião formada sobre essa história. Tenho lido matérias jornalísticas e textos que alertam para os impactos socio-ambientais do projeto, que serão bastante grandes.Mas a verdade é que a falta de vozes que justifique e defenda a construção da usina me deixa curioso e à espera de argumentos (nem que seja para constatar a sua debilidade).

Desde o ponto de vista dos indígenas é natural a insatisfação diante de um sacrifício imposto a eles sem levarem em conta as suas necessidades, opniões, etc. Especialmente quando o resultado deste sacrifício será usufruído por outra sociedade, que mais consome do que preserva e que de um modo geral vê o índio como um ser atrasado, "um impedimento ao progresso", etc.

Do outro lado está o governo que tem que agir. Gestionar as demandas da sociedade como um todo e para isso fazer bom uso dos recursos naturais.

Enfim, para mim as questões estão em torno da definição de desenvolvimento sustentável.
É possível obter benefícios desses recursos sem causar danos ambientais e sociais ?

Para contextualizar a imagem acima colo um fragmento de texto extraído da Wikipedia ( orginal completo aqui)

1989

Durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, realizado em fevereiro em Altamira (PA), a índia Tuíra, em sinal de protesto, levanta-se da plateia e encosta a lâmina de seu facão no rosto do presidente da Eletronorte, José Antonio Muniz, que fala sobre a construção da usina Kararaô (atual Belo Monte). A cena é reproduzida em jornais e torna-se histórica. O encontro teve a presença do cantor Sting. O nome Kararaô foi alterado para Belo Monte em sinal de respeito aos índios[8]



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